top of page

Branca de Neve é banido no Líbano por causa de Gal Gadot; entenda o motivo

  • Foto do escritor: Wallace Dias
    Wallace Dias
  • 17 de abr.
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 6 dias

O remake live-action de Branca de Neve, produzido pela Disney e estrelado por Rachel Zegler, está cercado de polêmicas — e a mais recente envolve um banimento oficial no Líbano. O motivo da proibição não está diretamente ligado ao conteúdo do filme, mas sim à presença da atriz Gal Gadot, que interpreta a Rainha Má na produção.


O filme, que já vinha dividindo opiniões desde o anúncio do elenco, agora enfrenta resistência geopolítica, escancarando como o cenário político internacional pode afetar o mercado cinematográfico global.


Gal Gadot como Rainha Má no filme Branca de Neve.
Gal Gadot como Rainha Má no filme Branca de Neve.

Por que o Líbano baniu Branca de Neve?


De acordo com o jornal libanês An-Nahar, a decisão de banir o longa foi tomada após recomendação do Ministro do Interior, Ahmad Hajjar. O principal motivo: Gal Gadot, atriz israelense e ex-integrante das Forças de Defesa de Israel (IDF), tem se posicionado publicamente em apoio ao Estado de Israel desde o início do conflito com a Palestina em outubro de 2023.


Essa posição pública é considerada ofensiva no Líbano, país que apoia oficialmente a causa palestina e que também foi afetado diretamente por ataques durante o conflito. A participação de Gadot, que defende o governo de Benjamin Netanyahu, foi suficiente para impedir a exibição do filme nos cinemas libaneses.


O contexto político por trás da decisão:


O conflito entre Israel e Palestina tem impactado não apenas a geopolítica, mas também a cultura e o entretenimento. Desde outubro de 2023, a região tem sido palco de confrontos violentos, e segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 45 mil palestinos perderam a vida, incluindo 15 mil crianças. Os bombardeios também atingiram áreas do Egito e do próprio Líbano, intensificando as tensões com o Estado israelense.


Diante desse cenário, autoridades libanesas têm adotado políticas rígidas contra produções que envolvam celebridades israelenses, especialmente aquelas que expressam apoio direto ao governo de Israel.



Gal Gadot já teve outros filmes proibidos:

Essa não é a primeira vez que Gal Gadot tem produções vetadas no Líbano. Filmes como Mulher-Maravilha (2017) e Morte no Nilo (2022) também foram retirados dos cinemas libaneses. Em ambos os casos, o motivo foi o mesmo: a nacionalidade da atriz e seu apoio declarado a Israel.


Vale lembrar que, além de sua carreira como atriz, Gadot serviu ao exército israelense, o que reforça sua ligação com o Estado e suas ações militares, sendo constantemente criticada por ativistas e governos que apoiam a Palestina.


A política influenciando o cinema: até onde vai o limite?


A proibição do novo Branca de Neve levanta um debate importante: até que ponto posicionamentos políticos de atores devem influenciar a exibição de filmes? Para muitos, o boicote é um ato de resistência legítima. Para outros, a cultura e o entretenimento deveriam ser espaços neutros, livres de represálias políticas.


Essa não é uma discussão exclusiva do Líbano. Em diversas partes do mundo, questões geopolíticas têm moldado o acesso a filmes, músicas e até plataformas de streaming, mostrando que o cinema também é um campo de disputa ideológica.


E você, o que pensa sobre essa decisão?


Você concorda com o banimento do filme por causa das posições políticas de uma atriz? Acredita que o cinema deve ser separado da política, ou entende o Líbano como defensor de uma causa legítima? Comente abaixo e compartilhe sua opinião com a gente! O debate é complexo — e sua voz é parte essencial dessa conversa.


Confira o Trailer do Novo Live-action de Branca de Neve:


Trailer do Novo Live-action de Branca de Neve

Comments


bottom of page